Paleontólogos descobrem o primeiro ânus de dinossauro ”preservado” e ”único”
A arqueologia é a ciência responsável por estudar culturas e civilizações do passado. E através das descobertas arqueológicas, vestígios de antigas sociedades, culturas e fósseis de animais são descobertos. Diversos estudiosos dedicam suas vidas em busca de objetos, fósseis e detalhes do passado.
Desde que surgiu, o mundo passou por muitas coisas e diversas espécies deixaram de existir. E a seleção natural foi responsável pela criação de várias novas espécies. Ainda existem muitos segredos do passado, que não sabemos e esse é o motivo de tanta determinação por parte de cientistas e arqueólogos.
Descoberta
Ao longo de nossa história, arqueólogos e pesquisadores realizaram inúmeras descobertas que mudaram a forma como vemos nossa própria história. Como por exemplo, essa descoberta um tanto quanto interessante, o primeiro ânus de dinossauro.
Essa descoberta mostra como os dinossauros usavam essa abertura, cientificamente conhecida como ventilação cloacal, para fazer cocô, xixi, para sua reprodução e botar ovos.
O ânus do dinossauro está tão bem preservado que os pesquisadores conseguiram ver restos de duas pequenas protuberâncias que poderiam ter sido o lar de glândulas de odor almiscarado. Os dinossauros, provavelmente, as usava durante o acasalamento. Segundo os cientistas, essa mesma peculiaridade é vista atualmente nos crocodilos.
Estudo
“A anatomia é única. Não se parece com a abertura dos pássaros, que são os parentes vivos mais próximos dos dinossauros. Parece um pouco com a abertura traseira em um crocodilo, mas é diferente em alguns aspectos. É sua própria cloaca, moldada à sua maneira perfeita e única”, disse Jakob Vinther, pesquisador chefe e paleobiólogo da Universidade de Bristol, no Reino Unido..
O ânus pertence ao dinossauro Psittacossauro. Ele era um dinossauro com cauda eriçada, tinha o mesmo tamanho de um labrador e tinha chifre. Isso significa que ele era um parente do Triceratops. Esse dinossauro viveu no período cretáceo, que durou aproximadamente de 145 milhões a 65 milhões de anos atrás.
Vinther e sua equipe já tinha estudado o Psittacossauro, que tinha sido encontrado, na China, anteriormente para conseguir determinar qual era a cor da pele do animal. Nessa época, Vinther observou que as regiões inferiores do animal tinham sido preservadas.
“Então, eu tive a chance de olhar para o espécime novamente, de perto, e de repente percebi: ‘Oh meu Deus, a cloaca está realmente muito bem preservada, e podemos realmente ver alguma anatomia que eu não acho que poderíamos ver’”, disse.