Simulações mostram que a habitabilidade da Terra atualmente é pura sorte

Desde os primórdios da humanidade, o ser humano é fascinado pelo seu próprio fim. Não é à toa que histórias que exploram o fim do mundo fazem tanto sucesso na ficção. São vários os livros que debatem a destruição do mundo. Todos se lembram de “O Dia Depois de Amanhã” ou “2012”. Ou seja, a cultura pop está sempre retratando o tema.

Todos nós sabemos que, em algum momento, o mundo em que vivemos vai acabar. Tanto que, o que não faltam, são previsões para o fim. E com tudo o que está acontecendo no mundo, imaginar o fim dele nem parece mais algo tão irreal e improvável de acontecer.

Até que o Homo sapiens aparecesse levou entre três ou quatro bilhões de anos. E se o clima tivesse falhado apenas uma vez nesse tempo, a evolução teria chegado em um impasse e não estaríamos aqui.

Planeta

Por isso que o aquecimento global não é um problema trivial. E ele mostra que o clima pode mudar consideravelmente ao longo dos séculos. E em escalas de tempo geológicas, é ainda mais fácil essa mudança de clima.

De acordo com cálculos, existe o potencial do clima da Terra mudar para temperaturas abaixo de zero ou acima da ebulição, em somente alguns milhões de anos.

Também se sabe que o sol ficou 30% mais luminoso, desde que a vida evoluiu. Na teoria, isso teria que ter feito os oceanos ferver, já que eles, normalmente, não estavam congelados na Terra primitiva. E isso é conhecido como “paradoxo fraco do jovem sol”.

Para explicar isso, os cientistas criaram duas principais teorias. A primeira é que a Terra poderia ter algo como um termostato, que evita que o clima chegue em  temperaturas fatais.

A segunda é que, de todos os planetas, apenas alguns sobreviveram por pura sorte e o nosso é um deles. Esse cenário é o mais plausível por conta das descobertas feitas nas últimas décadas de vários exoplanetas fora do sistema solar.

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