Os castigos escolares mais absurdos que ainda existem pelo mundo
Suspensões, tranferências, reclamações formais aos pais e notas baixas são algumas das punições mais comuns nas escolas de hoje em dia, certo? Mais ou menos. Embora no Brasil os casos de agressões nos colégios sejam raros e tenham uma repercussão escandalosa na imprensa, há lugares no mundo em que situações semelhantes acontecem quase todos os dias.
E não pensem que esse seja um defeito apenas dos países mais pobres. Grandes potências, como os Estados Unidos e algumas nações europeias contam com acontecimentos lamentáveis ligados a punições físicas contra alunos, muitas vezes autorizadas pelos pais.
Confira alguns dos registros mais absurdos de castigos aplicados em algumas escolas pelo mundo:
Estados Unidos
Para quem não conhece, palmatória era um instrumento usado nas escolas para bater nas mãos dos alunos rebeldes ou que se esforçavam pouco no aprendizado. O objeto feito de madeira lembra uma colher do tipo espumadeira. Cheio de furinhos, seu desenho é responsáveis por fazer sucção ao encontrar a pele com violência.
No Brasil esses castigos foram abolidos das escolas nos anos 60, mas nos Estados Unidos, 19 estados ainda permitem essa prática. Se os pais não querem que o filho seja espancado, precisam enviar um documento à direção do colégio no início do ano letivo.
No Texas, por exemplo, aconteceu um caso que ganhou muita repercussão, em meados de 2012. Nessa época, uma adolescente que deixou um colega copiar sua lição preferiu receber golpes de palmatória a ser suspensa, para não comprometer o rendimento escolar.
Portugal
Não se assuste, mas nem a Europa se salva desse problema. Em Portugal, por exemplo, houve um caso (em 2010) de uma menino de 10 anos, que apanhou do professor de computação e teve sua cabeça batida contra o teclado várias vezes. O menino havia rido de um colega e o homem achou que a surra serviria como exemplo para que ninguém mais fizesse bullying na aula.
Paquistão
Como era de se esperar, o caso do Paquistão é um tanto mais grave… e constante. Estimativas apontam que, em média, 35 mil crianças abandonam a escola todos os anos no país, devido aos maus tratos na sala de aula. Em 2008, por exemplo, uma aluna foi levada ao hospital, com hemorragia interna, por ganhar uma paulada na cabeça. O professor estava “punindo” a menina por não ter feito a lição de casa.
Bangladesh
País cheio de casos de agressão em sala de aula, os professores em Bangladesh costumam usar de diversos métodos para “punir” seus alunos. Muitos acertam as mãos, pernas e cabeças das crianças com palmatória, pressionam seus dedos com canetas e até as amarram, dependendo do problema. Um dos casos mais graves nesse sentido aconteceu em 2000, quando uma menina foi acertada na cabeça por estar comendo amendoim. Ela tinha 6 anos e desmaiou com a pancada.
Nepal
No Nepal absurdos também acontecem frequentemente, mas a diferença é que os pais (pelo menos a maioria) apoiam as duras punições. Há casos terríveis de crianças que se machucam devido aos castigos nas escolas e que são humilhadas na frente dos colegas. No ano 2000, por exemplo, quase 20 crianças foram obrigadas a lamber fezes por não decorarem a tabuada.