Filhotes de megalodonte cresciam ao comer uns aos outros no útero
De acordo com um novo estudo, o gigante megalodonte, que media ao menos 15 metros de comprimento, dava à luz a bebês que atingiam cerca de 2 metros de comprimento. Os filhotes nasciam extremamente grandes porque comiam uns aos outros dentro do útero.
O estudo, que examinou as vértebras de um espécime que tem entre 15 milhões e 3,6 milhões de anos, encontrado na Bélgica, em 1860, foi publicado na revista Historical Biology. A pesquisa envolveu cientistas de quatro universidades norte-americanas.
Megalodonte, o tubarão pré-histórico
Conforme informado no estudo, a biologia dos tubarões pré-históricos é pouco compreendida. As informações ,que foram obtidas até hoje pela ciência sobre esse espécime, assim como a de outros tubarões que já foram extintos, têm com base análises sobre a arcada dentária.
“Como um dos maiores carnívoros que já existiram na Terra, decifrar esses parâmetros de crescimento do Otodus megalodon é fundamental para entender o papel que os grandes carnívoros desempenharam no contexto da evolução dos ecossistemas marinhos”, disse Kenshu Shimada, líder do estudo e paleontólogo de vertebrados da Universidade DePaul, em Chicago.