3 vezes em que a Globo também veiculou Fake News

O grupo que tem a maior emissora de televisão aberta do Brasil e terceira maior no mundo, também já cometeu erros graves

Recentemente a revista eletrônica dominical da Rede Globo alertou para um importante tema, um tema que realmente merece a atenção de todos e que vem quase todo santo dia enganando as pessoas e fazendo muita confusão: as famigeradas “Fake News”.

A reportagem de 17 minutos falou basicamente do comportamento em geral das pessoas que viralizam esse tipo de conteúdo, além é claro de mostrar como ele surge. Contudo, apesar da Globo ter anos de experiência em jornalismo, ter um canal dedicado 24 horas por dia a noticiar fatos do Brasil e do mundo, além de ter criado um portal de notícias gigante com uma redação de jornalismo exclusiva para a internet, digamos que ela não pode ser considerada a autoridade pra explicar como não cair em notícias falsas, já que ela tem na conta alguns casos de “Fake News” registrados.

A matéria de hoje vai mostrar pra você, que nem mesmo a grande mídia está a salvo disso e pode muito bem ser, em alguns momentos, uma boa fábrica de notícias falsas.

Caso Escola Base

Pra começar a nossa lista, temos um caso não tão recente e que envolve não somente a Globo, mas outros 5 veículos de comunicação brasileiros, contudo, a Globo foi a única condenada a pagar R$ 1,35 milhão para reparar os danos morais sofridos pelos donos e pelo motorista da Escola Base de São Paulo, já que foi o veículo de comunicação responsável por ter iniciado toda essa confusão. Icushiro Shimada, Maria Aparecida Shimada e Maurício Monteiro de Alvarenga são os que receberam a indenização.

Mas por que a Globo teve que pagar essa grana toda? Bom, há dezoito anos, os donos da Escola de Educação Infantil Base, na zona sul de São Paulo, foram chamados de pedófilos. Sem toga, sem corte e sem qualquer chance de defesa, a opinião pública e a maioria dos veículos de imprensa acusaram, julgaram e condenaram Icushiro Shimada, Maria Aparecida Shimada, Mauricio Alvarenga e Paula Milhim Alvarenga.

Na esfera jurídica, entretanto, a história tomou outros rumos. As acusações logo ruíram e todos os indícios foram apontados como inverídicos e infundados, ou seja, todas as acusações, todas as supostas provas e documentos eram fakes. O problema é que já era tarde demais para os quatros inocentados. A escola, que já havia sido depredada pela população revoltada depois de várias reportagens veiculadas na Globo e em outros veículos de comunicação, teve que fechar as portas.

Até hoje, o caso é tema de estudos de faculdades e seminários de jornalismo, direito, psicologia, psiquiatria e ciências sociais como exemplo de calúnia, difamação, injúria e danos morais. Em suma, um belo exemplo de como não agir ao noticiar um acontecimento.

Tubby, o aplicativo proibido que nunca existiu

A segunda fake news da lista fala sobre um aplicativo proibido que nunca existiu. Ué, como assim? Você deve estar pensando… Mas calma, que a gente te explica.

Depois de ser o gatilho de infindáveis discussões nas redes sociais, o Tubby, um aplicativo que ia permitir avaliar mulheres, mais ou menos como o Lulu (que realmente existiu, só que para avaliar homens), foi revelado como um grande boato, uma notícia inventada mais uma vez pelo blog Não Salvo.

No vídeo de apresentação, existe um detalhe (ou easter egg) que ninguém percebeu. O vídeo é nativamente legendado na edição, porém também recebe legendas na opção do player do youtube. Assista abaixo e confira:

Bom, pelo vídeo acima já deu pra perceber que era tudo mentira certo? Errado! O G1, portal de notícias da Globo, acabou veiculando a notícia de que o Tubby foi proibido no Brasil pela justiça. Mas pera, como é que a justiça proibe algo que sequer existe?

A falha todavia, foi corrigida mas apenas alguns dias depois e logo a Globo noticiou que era fake. Não era melhor ter analisado os fatos e ver o que era verdade ou mentira antes de ter feito todo mundo acreditar nisso? Bom, pelo menos nesse caso eles corrigiram.

Hillary Clinton campeã das eleições presidenciais

Agora foi a vez de mais um veículo de comunicação da Globo espalhar Fake News, trata-se da Editora Globo, através do periódico Época Negócios.

O artigo, dava como certa a vitória de Hillary Clinton como vencedora das eleições presidenciais de 2016 nos EUA, levando milhares de pessoas a acreditar que praticamente Donald Trump seria massacrado, o que todos sabemos, não aconteceu. O artigo porém, continua disponível na íntegra aqui.

Manifestante por Donald Trump gringo que não era gringo

Essa aconteceu na Globo News e foi uma trolagem AO VIVO de Rodrigo Scarpa, o “repórter Vesgo” do programa Pânico. Diretamente de Washington, nos Estados Unidos, o humorista se fantasiou como o presidente Donald Trump e se passou por um cidadão norte-americano diante da correspondente Carolina Cimenti.

“Vamos fazer a América grande de novo”, disse Vesgo em inglês citando a famosa frase do presidente eleito dos EUA.

“Tem até americano brincando de ser Donald Trump aqui perto de mim”, respondeu a repórter sem perceber que se tratava do humorista brasileiro.

“Você é maravilhosa! Eu amo, amo. É fantástico”, continuou Vesgo em inglês imitando o jeito de Trump.

“Enfim, é uma posse cheia de emoções”, completou Carolina rindo da brincadeira do suposto cidadão local.

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